CARÊNCIA

Ó consciência minha, por onde desejas que eu caminhe?

Não há devaneios, os sonhos fatigados, descansam.

Que campus onírico devo então produzir

Se não há imagens e tudo está deserto?

Se a plataforma é nula, não há quaisquer perfis...

Como posso buscar a inspiração

Se a sensibilidade dorme aleatoriamente?

A terra é movediça, nela tudo se perde, nada se transforma.

Ponho toda a imaginação à retaguarda,

Pois a impassibilidade domina o talento

E o querer tão esperado é uma esperança exótica

Em que os rastros sucumbem-se no anonimato

E a desventura é um pensamento assintomático!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 24/07/2020
Código do texto: T7015126
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