do alto, o canto solitário
eu assisto a batalha da torre
o sangue espirra das pedras
molhado os pés dos grandes
deuses, não há canto nessa
noite febril, apenas sua
boca cavernosa dizendo
medo, mas não cairei no
canto do vigário, o fogo
serve a esse homem que
cresceu, que salta o fogo
como as crianças pulam
corda, não desço não
subo, apenas suspenso
nas labaredas que explode
do coro de lavas, também
não é pra rir, ou ir ao mercado
o respeito vale para os dois
lados, no mais escrevo versos
leio livros, e vejo ilusões se
dilacerando á beira do precipício,
logo as janelas serão clarão de
uma vida mais viva