INCOERÊNCIA
INCOERÊNCIA
Duas e oito, a madrugada gelada é mais algo para compor o incerto que estou. O frio, que me espeta espinhos na pele, transborda-me o interno em calor.
Vejo com gosto a amasia da dor com a poesia. A Amargura, dolorida e enjeitada, tem sabor e cor de satisfação.
Penso que tudo é verdade e mentira, penso que irmãs são a tristeza e a alegria.Oh! razão?!
Frio, que me espetas de espinhos a pele e que me confundes o que penso e o que sinto.
Frio, não me voltes amanhã!
Frio, não me deixes hoje!
JV do Lago