A serenata

O amor era grandioso

Com sabor de aventura

Ele com o violão valioso

Ela com toda a candura

Eles não podiam se ver

Todos estavam vigiados

o amor não quer morrer

Apenas estando exilados.

Ela de bruços na janela

Ele cantando uma canção

Ele acenava para ela

Com um aperto no coração.

Queriam esse amor viver

Mas não se era permitido

Será que deveriam sofrer

E chorar o coração partido?

A serenata começou

Uma lágrima caiu

Nem sua mão alcançou

Cantou e depois partiu.

Por que a vida é assim

Separando os apaixonados?

As lembranças enfim

Deverão acompanhá-los.

Canta, canta amor meu

Espanta a minha tristeza

A lembrança do olhar teu

É a luz de toda a beleza.

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 18/07/2020
Código do texto: T7009097
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