A serenata
O amor era grandioso
Com sabor de aventura
Ele com o violão valioso
Ela com toda a candura
Eles não podiam se ver
Todos estavam vigiados
o amor não quer morrer
Apenas estando exilados.
Ela de bruços na janela
Ele cantando uma canção
Ele acenava para ela
Com um aperto no coração.
Queriam esse amor viver
Mas não se era permitido
Será que deveriam sofrer
E chorar o coração partido?
A serenata começou
Uma lágrima caiu
Nem sua mão alcançou
Cantou e depois partiu.
Por que a vida é assim
Separando os apaixonados?
As lembranças enfim
Deverão acompanhá-los.
Canta, canta amor meu
Espanta a minha tristeza
A lembrança do olhar teu
É a luz de toda a beleza.