DECLARAÇÕES

Eu me entreguei, Sol

mergulhei nos sentimentos

e, logo eu

que não sei falar de amor

vivi a liberdade de um sonho azul.

Mar, sereias, peixes;

mergulhei, Sol

porque a vida só vale a pena

quando o medo não assombra

nossa vontade de viver.

Errante homem

ou quem sabe sombra

do que é a eternidade:

pude ser feliz, Sol

naquele breve instante de luz

que faz da paixão humana

o fogo que arde na alma.

Ah, Sol, meu doce,

doce Sol,

não corro mais às cegas

nem tenho que temer a voz do luar.

Escuto-o, como todo que ama

e que ama tudo o que existe

no sentimento de amar.

Sivaldo Souza
Enviado por Sivaldo Souza em 17/07/2020
Código do texto: T7008843
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