Louca criação
Às vezes fico à me perguntar
quem é você que chega em meus sonhos
sem que eu lhe chame
Ao amanhecer lhe procuro
Você já fugiu sem rosto sem voz
pura vaidade finge poesia, tem alma fria
nem sei qual o seu nome
Você
Que por mais que eu tente
arrancar da minha alma
fica à mesa, no gosto do meu alimento
Pousa em meus lábios, em meu corpo
e na insônia
não sai dos meus pensamentos
É encanto, desilusão tormento
Quem é você
a minha alma finge ser inocente
sabendo a resposta
não quer aceitar o que entende
Você é minha maginação
Louca criação
que coloquei em minha vida
para que eu pudesse
guardar o amor
Não sei
Por que você me parece tão real
basta que eu feche os meus olhos
vive
dentro do meu castelo, no alto da torre
e mora comigo, ficamos
presos em meus versos largados
no vazio do tempo.
Liduina do Nascimento
Às vezes fico à me perguntar
quem é você que chega em meus sonhos
sem que eu lhe chame
Ao amanhecer lhe procuro
Você já fugiu sem rosto sem voz
pura vaidade finge poesia, tem alma fria
nem sei qual o seu nome
Você
Que por mais que eu tente
arrancar da minha alma
fica à mesa, no gosto do meu alimento
Pousa em meus lábios, em meu corpo
e na insônia
não sai dos meus pensamentos
É encanto, desilusão tormento
Quem é você
a minha alma finge ser inocente
sabendo a resposta
não quer aceitar o que entende
Você é minha maginação
Louca criação
que coloquei em minha vida
para que eu pudesse
guardar o amor
Não sei
Por que você me parece tão real
basta que eu feche os meus olhos
vive
dentro do meu castelo, no alto da torre
e mora comigo, ficamos
presos em meus versos largados
no vazio do tempo.
Liduina do Nascimento