Doçura do Silêncio
Cabisbaixa, vou pensando nas frases prontas
Nos versos e nas poesias e teorias
Na passarela, coisa de mostruário
As palavras imortalizam
Mas eu continuo andando de cabisbaixa, eu tergiverso
Busco as engrenagens, deixo um rastro de palavras ocas
Ecos de vozes Instigantes, que cobram atropelam
Eu fluo, não basta saber que existo
As palavras jamais saberão o caminho certo
E saberá o caminho na certeza na terna verdade
De transparecer a verdadeira essência
De um perfume, áurea
Cuja pureza é sorvida
Vivo nas bençãos de Deus em plenitude e fé
Na boca um sorriso
No silêncio a doçura
No silêncio o olhar
No coração a serenidade a VIDA.
- Jucilene Nóbrega Lima.