CANTO DE ADEUS
Farfalham copas
no ocaso de outono
Cantam aves
nas vagas do juízo
As horas cravam
sentires de dor
Badala o bronze
acelera instantes
Belo é o cenário
alheio a circunstâncias
Cores da estação
dominam a vista
Girassóis circundam
seu corpo inerte
Último mimo
a seu gosto na terra
Tingem de ocre
o campo do adeus
Olhos parados
tomados de espanto
Deitam-se no preito
os tons da saudade
Imaginário
perdido
um futuro
sem ti
Dirce Carneiro
Farfalham copas
no ocaso de outono
Cantam aves
nas vagas do juízo
As horas cravam
sentires de dor
Badala o bronze
acelera instantes
Belo é o cenário
alheio a circunstâncias
Cores da estação
dominam a vista
Girassóis circundam
seu corpo inerte
Último mimo
a seu gosto na terra
Tingem de ocre
o campo do adeus
Olhos parados
tomados de espanto
Deitam-se no preito
os tons da saudade
Imaginário
perdido
um futuro
sem ti
Dirce Carneiro