NOITE
NOITE
Fui até a janela,
olhar o céu estrelado
e contemplar o belo
envolto a estrelas que piscam;
Envolta a minha própria mente,
que nesta hora,
está pendente,
em querer e a fazer,
em sair pela madrugada
com os pés ao chão, na terra seca ou molhada,
e mesmo que pudesse sair pelada;
Pena, sinto eu,
que mais ninguém trás consigo
a inocência do indivíduo,
que a roupa nada esconde,
que o pecado não mora longe,
e que a transparência
vive no nosso semblante.
Que noite linda,
refrescante,
alucinante,
e eu ali,
na noite escura,
desfrutando do ar fresco
e da nostalgia de tempos
que nem eu mesma vivi
mas já li e reli.
O hoje,
é a noite fresca, suave,
tranqüila
própria pra poetas
que amam a vida
e que só podem e devem balbuciar, declamar, gritar:
OBRIGADA, OBRIGADA.
Autoria Mônica Bynot
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