NOITE

NOITE

Fui até a janela,

olhar o céu estrelado

e contemplar o belo

envolto a estrelas que piscam;

Envolta a minha própria mente,

que nesta hora,

está pendente,

em querer e a fazer,

em sair pela madrugada

com os pés ao chão, na terra seca ou molhada,

e mesmo que pudesse sair pelada;

Pena, sinto eu,

que mais ninguém trás consigo

a inocência do indivíduo,

que a roupa nada esconde,

que o pecado não mora longe,

e que a transparência

vive no nosso semblante.

Que noite linda,

refrescante,

alucinante,

e eu ali,

na noite escura,

desfrutando do ar fresco

e da nostalgia de tempos

que nem eu mesma vivi

mas já li e reli.

O hoje,

é a noite fresca, suave,

tranqüila

própria pra poetas

que amam a vida

e que só podem e devem balbuciar, declamar, gritar:

OBRIGADA, OBRIGADA.

Autoria Mônica Bynot

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Obrigada.

Mônica Bynot
Enviado por Mônica Bynot em 19/10/2007
Código do texto: T700501
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