Sendo o ser que é, O que sou?
Acabo de dar uma folga ao meu violão.
Depois de uma grande pausa,
Parece que meu limite foi ao mais infinito,
Em assíntotas de sentimentos,e emoções,
A cada acorde em conjunto com as notas que encaixam no campo,
De minha estranha canção.
Me perco em vagos cantos,
E doces prantos,
De uma mente sozinha.
Me pego nesses prantos,
A nível inconsciente,
"A mais de dias".
Há eras que minha mente não descansa,
E esse vazio ontológico experimentado já em uma mente de criança,ou não,
Eu não sei.
Eu fujo em notas,
Fujo em acordes,
Me perco em métricas,
E lógicas.
Me submeto a reflexões profundas,
Não só de cunho do ser para mim,
(Sendo o ser que é, Eu já nem sou mais?)
Mas quando busco fora,
O que o de dentro,
A muito tempo grita.