ESTRELAS MARÍTIMAS

Pelas madrugadas navego estrelas
Cintilando versos adormecidos
No acorde notívago d'uma sereia
Apartando de mim seres clandestinos.

Sopra a brisa álgida e ardilosa
Um pré anúncio de ondas mortais
A gérbera reveste-se negra e luxuosa
Poluindo a maré com jardins ornamentais.

Um tsunami, cá está...surgindo
De mil aromas e criaturas mortíferas;
- Já ouço o cântico funéreo dos lírios...

Submerso na íntegra e branca lua
N'uma co-autoria de orquestra indígena
Ritmando as estrelas, totais moribundas!

- Francielly Fernandes
- 12/07/2020
Francielly Fernandes
Enviado por Francielly Fernandes em 12/07/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T7003941
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