POLOZI
Canta e solfeja
cata versoS cumpridos
missões do baú na quarta de cinzas
teu bloco corteja o ano inteiro,
Traceja um vasto abismo
teus contos gastos em papel
reais cursos de rios
estradas de sorrisos para viajar,
Borboletas invisíveis
presas em teus braços
em teus braços há força,
astros,
Tua atmosfera branca
luz que ofusca
secando a umidade alheia,
escarneia,
Despossada do medo
com um intruso
fixo insano
esmerado em mel
invasor de universo,
disperso,
Rogado em canto
Ele é teu.
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(SALES, A.S.)