e o fim

e o norte

pra que norte

e o sol

pra que sol

e as flores

pra que flores

e o vento

pra que vento

e o agora

pra que o agora

e o fim

pra que o fim

se o fim

é assim

frio

arredio

pálido

sobranceiro covarde

que vomita suas sosmbras

se alimenta do nada

e dá reviravolta nos instantes

que ainda restam sufocantes

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 10/07/2020
Reeditado em 16/05/2021
Código do texto: T7001488
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