MAR A MAR
Maltratei ondas que lambiam meus pés.
Abri os braços , clamando aos céus relâmpagos e trovões
girei no meu próprio eixo
horizonte distante.
Caminhei de costas,
senti o vento aquecido
pelo sol do outono
chibatando meu corpo
Murmurei a Yemanjá um homem para aMar
pulei num pé só,
risquei na areia meu nome de batismo
devolvi conchas ao Mar.
Marciah
08/VII/20