DESTINO CRUEL
frágil é a pombinha branca
Que voa lentamente rumo ao sul.
Forte é o gavião malvado
Que voa velozmente no infinito azul.
Que voa velozmente no infinito azul
À procura de sua presa,
Infeliz da pombinha branca
Que segue cansada e indefesa.
Que segue cansada e indefesa
Sem perceber o perigo,
E num mergulho fatal
Se vê nas garras do inimigo.
Se vê nas garras do inimigo
Sem chances de salvação.
Com o corpo ensangüentado, sem vida,
É consumida sem piedade e sem perdão.