Poema da Pandemia...
Meu importante tempo de vida
Paralisado por um vírus sem guarida
População mundial com medo e perdida
Vivenciando a história numa geração bandida
A máscara importante me sufoca
Na esperança de em breve sair da toca
Na cidade deserta minha alma desfoca
No contágio provável meu medo desloca
Meu orgulho de cidadão moderno
Desmorona com a dura verdade do ano
Onde a arrogância do meu poder cai o pano
E a fragilidade do existir me torna profano
Mas a força da vida nos impele à seguir
Nossa sobrevivência depende do prosseguir
Da solidariedade virá o esperado emergir
E o amanhã surgirá belo e feliz com o porvir
Outra vez ficaremos felizes com o abraço
Corpo à corpo sorrindo leve sem cansaço
Meu coração batendo forte e firme como aço
Lembrando de uma Pandemia vencida no braço