QUARENTENA

QUARENTENA

Fernando Alberto Salinas Couto

Ó maldita quarentena

insensível à emoção...

Do coração, sem pena,

tira todo o sentimento,

todo sonho ou a ilusão

de viver um momento.

Um momento sem dor,

curtindo toda felicidade

vivida num ato de amor

expresso pelos carinhos

trocados com liberdade,

por seres abraçadinhos...

A distância corta asas

dos voos emocionantes,

prendendo-nos em casa,

apenas querendo viver,

como já vivíamos antes

dessa doença aparecer...

Era uma vida de verdade,

da qual sentimos saudade.

RJ – 02/07/20

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Agradeço os versos enviados pelo nobre poeta

Jacó Filho

Sinto-me descompensado,

No meu âmbito mental,

Além do vírus, o mal,

De ter que ficar trancado...

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Agradeço, também, a linda interação da nobre poetisa

Hull de La Fuente

Do ontem a saudade

ainda tão perto,

na minha ansiedade,

só vejo o deserto,

e aquela amizade?

Que destino incerto!

Do vírus maldito

só se fala agora,

e um povo aflito

que aos céus implora,

é praga do Egito,

nunca vai embora?

Ó Deus piedade!

Olha pra quem chora...

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Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 03/07/2020
Reeditado em 10/07/2020
Código do texto: T6995115
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