Paradoxos
Neste mundo redondo
Onde eu tenho meu canto
Carrego a bordo
Amores clandestinos
Que desatino
Amores de romances
Vagando em nuances
Amores ao vivo
Vivido em arquivos
Escritos sem jeito
Por roteiristas afeitos
Há versos de grafiteiros
Nada escrito em estrelas
Em profecias que atrelam
Vidas independentes
Que se pensadas
De forma consciente
Nem de súbito
De modo
De repente
A se tornar um verso
Num mundo controverso
De forma nada airosa
Que a tudo atende
Com dois dedos de prosa