Caminhos estreitos



 

Poesia triste, presa ao desencanto,
saudade, caminho sem volta,
abre os braços
entrega-se aos sonhos.
À realidade fechou as portas,
sem ninguém para secar seu
pranto.
Inocente é a esperança,
ou inocente é o coração...
Não confunda as folhas de outono
com as folhas do verão.

Molhadas pelo orvalho,
há flores virgens nos matos,
por caminhos estreitos segue o amor,
sem jeito de achar o asfalto.
Numa noite,
as páginas do livro aos ventos,
outro amanhecer,
tudo passa, as folhas,
as flores, mas não os pensamentos,
não passa a saudade de você.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/07/2020
Código do texto: T6993645
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