QUANDO SE OLHA
Quando se olha no espelho
E não vê o que se espera
Quando se olha no calendário
E percebe que já era
Quando se olha em volta
E vê que o ontem não voltou
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando se aposta no amor
E acaba só em paquera
Quando se investe no adubo
Mas a muda não persevera
Quando se olha para o céu
E só céu de bocas é o que resta
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando se domestica o bichano
Mas ele vira fera
Quando se arrisca nos dados
Mas a mesa é uma esfera
Quando se olha para o chão
E percebe o início da cratera
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando o Bayer de Belford Roxo
Não é o mesmo da Baviera
Quando se sente tão solitário
No meio da galera
Quando se olha para o horizonte
E na linha não tem um trem
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando se olha no espelho
E não vê o que se espera
Quando se olha no calendário
E percebe que já era
Quando se olha em volta
E vê que o ontem não voltou
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando se aposta no amor
E acaba só em paquera
Quando se investe no adubo
Mas a muda não persevera
Quando se olha para o céu
E só céu de bocas é o que resta
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando se domestica o bichano
Mas ele vira fera
Quando se arrisca nos dados
Mas a mesa é uma esfera
Quando se olha para o chão
E percebe o início da cratera
Bate um desespero
Misturado com quimera
Quando o Bayer de Belford Roxo
Não é o mesmo da Baviera
Quando se sente tão solitário
No meio da galera
Quando se olha para o horizonte
E na linha não tem um trem
Bate um desespero
Misturado com quimera