O PARADOXO LUDWIG
O PARADOXO LUDWIG
Fustigam os pensamentos os acordes duais, sempre fortes, delicados, e com dor,
Quais seriam as verdadeiras mazelas e vicissitudes expressas neles?
Uma pesarosa história que se abateu em uma dada célula Mater,
Uma deficiência provocada pelo modo de vida libertino,
O inocente que se torna acometido pela vida de outrem em alcovas,
Em linhas gerais trompas Falopianas acometendo trompas de Eustáquio,
Biologicamente, não foi assim o desenrolar desse enredo?
O silêncio sepulcral em seu íntimo se exterioriza em pureza musical,
A energia liberada é incomensurável e surta o coração,
Uma arritmia, uma mudança que surpreende Purkinje,
Ainda há o mais paradoxal que ainda se exteriorize,
Locais cujas nomenclaturas imputam-nos a ideia de sonoridade,
Martelo, estribo e bigorna, estão ausentes inexoravelmente,
As frequências oscilatórias que não são percebidas,
Antagonicamente são produzidas frequências de grande amplitude,
Assim, somos agraciados pelo bombardeio sonoro harmonioso,
Transcende nossas emoções e pensamentos,
Hecatombe de bemóis e sustenidos constantes,
Da outra ponta a nulidade Hertziana.
O paradoxo está estabelecido.