PELA JANELA
Pela janela sigo a doida agitação do stress humano.
Gravatas, bolsas e sapatos
Carteiras, cheques e contratos
Cruzam as ruas na constante loucura,
Barulhentos e calados contrastam com o verde da paisagem.
No sobe e desce das escadas,
presos na velocidade dos ponteiros pendurados no pulso
Descansados e cansados,
Uns alegres, outros desanimados
Gritam, sufocam e invocam a fé no amanhã.
Só me resta um lento aceno pra uma criança,
inocente esperança
fantasia dessa infinita correria.