LENTA MORTE LENTA

Hoje ainda permanecem algumas matas,
As intocáveis são raras.
Animais quase extintos, terras ociosas,
E nas selvas só exploração.

Capitais de giro,
Madeiras de lei,
Penas que enfeitam
Couros em contrabando.

Lenta morte lenta...

Amanhã, imensos desertos,
Inóspitos e hostis.
Frágil progresso nosso,
E essa toda louca pouca preocupação.

Homo-sapiens
Auto-destruição
Ed Moreira
Enviado por Ed Moreira em 22/06/2020
Reeditado em 30/06/2020
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