PRISMAGIA
Quando eu vejo um coquetel de sete cores
Estampando o arco-íris lá no céu,
Eu percebo que teus olhos são um prisma
E a magia em uma lágrima nasceu.
Vejo agora em teu olhar o verde-gaio
E me perco neste enigma que fascina.
De repente ele foge, como um raio,
E o que eu vejo é o cinza na retina.
Aparece, então, no véu de nuvens claras
E o azul do céu é a cor da poesia,
A poesia que os teus olhos reproduzem
Em um instante de fascínio e prismagia.