Luar***
O luar imponente se propaga,
a deusa lua, soberana e vingativa,
atrasa a maré, dela é dona,
águas quentes, mas abraços gelados se dão
Oh ! tarde em crepuscular momento,
plúmbeas cores sobre a paisagem derramas
enquanto línguas de espumas se ferem nas rochas
nessa canção eterna que sufoca o mar
Ela traz areias que a praia acolhe,
marca os passos. grãos de vida,
falsos monumentos que se erguem,
mas logo se apagarão ,efêmeros
São como o sorriso nos lábios trêmulos
dizendo o último adeus
juntando beijos aos molhados prantos
de uma saudade que já aconteceu
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