O sol
Brincar entre os dedos
Com a luz do sol
Deixar o sol
Mirar teu rosto
Tuas lutas
Tuas fugas
Teus Agostos
Deixar o sol passear
Nos teus pés
Por onde andas
Em tudo que é torto
Que carrega consigo
E que não compreende
Você não sabe
Mas o sol entende
As vezes que quis desistir
Os dias que pediu pra morrer
E todo o vazio que já te habitou
Vê-lo então se pôr
Todos os dias
Vê-lo acordar
E tentar o dia de novo
Todos os dias.