COCHICHOS DE UM DEMÔNIO
Armei a rede e deixei a vida fazer o que ela queria.
Estava a assistir meus hérois serem fuzilados.
parecia eu o assassino de mim.
Planos e sonhos.
Aves de rapina sobrevoando o que ainda restava.
Ainda assim havia gosto por aquilo.
Parecia bonito não seguir o contrato.
O contrato que a vida faz com a gente sem ninguém ter assinado.
Em que esquina eu deixei o meu sonho e
até onde vive a vontade?
Será um pesadelo isso tudo
Ou uma fantasia idiota de um menino buchudo?
Que põe o dedo na ferida... e sai judiando de tudo.