Pobre paciência
Tranquei a porta
na marra o batente
de tinta outrora branca
amarelada esmaecida descascada
como meu cansaço
de acreditar na amostra-grátis
no sorriso colgate
e na elasticidade do meu saco
A paciência morreu
pobre coitada
cozinhada em banho-maria.
Refestelo-me em uma poltrona,
frente a uma janela escancarada...