DE IMPROVISO
O sol nascente/
A Subjugar a chuva fina latente/
Que cai sobre a figueira/
Na hora em que os pássaros/
Segredam amores e louvores/
Do lado de fora da casa/
Sai a folgar da garganta/
Aquela saudade da terra/
De pôr os pés pra correr na praia/
De brincar de subir nas árvores do quintal/
Aguça na alma/
A necessidade/
Sobretudo o valor da liberdade/
Essa responsabilidade simbiótica/
De nós com o meio/
Do meio conosco/
Daquela ligação do fim com o começo/
Esse equilíbrio de um com outro/
Que responde a todo instante/
Sem cessar/
Vida…vida…vida/