Na primeira gaveta do tempo,
Estavam elas escondidas...
Amontoadas na cronologia,
Como se fossem reféns do passado.
(...)
(E eram!)
Na procissão dos ritos,
Ora saltavam distraídos:
os desejos,
a ciranda do riso,
os doces sonhos; e
Ora as cócegas na alma.
Kamikasi: barco inundado.
Rodou, gigante!
(Superação era lema)
A gaiola da solidão,
foi esquecida de porta aberta.
Contra o vento...
(Corria o tempo)
Tolida de sua liberdade
De dançar na chuva,
foi feita carrossel desencantado.
(...)
Impelida por uma prece,
entrega sua queda livre,
Como se o tempo lhe bastasse...
- Devolva-me... O pára-quedas!
(...)
Montanha russa de emoções
(que o diga)
Bate e volta em fagulhas elétricas.
Não era a prova de choques.
Assentou as imagens no peito.
Abraçou-as, demoradamente...
A saudade apontou na porta lacrimal, violenta;
e fez-se enxurrada.
Nos veios da face o amor empossou.
Saudade é deserto,
num terreno que choveu
(amor) um dia.
Estavam elas escondidas...
Amontoadas na cronologia,
Como se fossem reféns do passado.
(...)
(E eram!)
Na procissão dos ritos,
Ora saltavam distraídos:
os desejos,
a ciranda do riso,
os doces sonhos; e
Ora as cócegas na alma.
Kamikasi: barco inundado.
Rodou, gigante!
(Superação era lema)
A gaiola da solidão,
foi esquecida de porta aberta.
Contra o vento...
(Corria o tempo)
Tolida de sua liberdade
De dançar na chuva,
foi feita carrossel desencantado.
(...)
Impelida por uma prece,
entrega sua queda livre,
Como se o tempo lhe bastasse...
- Devolva-me... O pára-quedas!
(...)
Montanha russa de emoções
(que o diga)
Bate e volta em fagulhas elétricas.
Não era a prova de choques.
Assentou as imagens no peito.
Abraçou-as, demoradamente...
A saudade apontou na porta lacrimal, violenta;
e fez-se enxurrada.
Nos veios da face o amor empossou.
Saudade é deserto,
num terreno que choveu
(amor) um dia.