UMA CELEBRAÇÃO
Minha alma poética quer falar
Expressar a arte arrancada do escuro
Encantar o dia com ritmo e rima
Iluminando os passos da humanidade
Meu olhar profético quer gritar
Fazer barulho no meio do burburinho
Acordando os silêncios indispensáveis
Enquanto tudo vai sendo absorvido
Minha alma poética anda incomodada
Com a falta da humildade caridosa
Está se sentindo impotente na busca
Do verso que exprima revolta e solução
Meu olhar poético rasteja pelos cantos
Procura uma janela para a felicidade
Que devolve o sonho perdido a todos
Enquanto tateia o que resta de esperança
Nessa manhã de verão chuvoso em mim
Minha alma poética e meu olhar profético
Encontraram-se para uma celebração
Embriagando-se com boas doses de loucura
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