Órfico
Da couraça dos sáurios...
Perguntei os caminhos do rio:
Onde habito, em meus próprios sonhos
no veraneio das tardes
Perdidas nas rotas de minha mão?
Rúnicos caminhos, rupestres,
e o silêncio pulcro e o sol da noite.
A chegada da esperança...
Coruscante no relâmpago demorado!
No intenso negror das pupilas...
Rosas-moiras a chorar o florão...
Caminho e sou eu mesmo já,
Essa minha própria aparição!