Ajude-me, Sabbath!
Tripas se contorcendo.
Colocaria para fora
tudo o que comi nos últimos
quatro dias nesse instante.
É sempre assim
quando as coisas
não vão bem comigo mesmo.
Mas, pelos céus,
as coisas vão indo bem com alguém?
Enquanto não vomito,
chego na metade
da segunda garrafa de tinto,
acompanhado por música e solidão.
Ozzy Osbourne está montado
nos riffs de Tony
falando sobre amor, guerras, cadáveres,
lindas mulheres traiçoeiras e Lúcifer.
Fecho os olhos
e o universo,
estranhamente e por um ínfimo momento,
parece-me
tranquilo, bom e verdadeiro.