ESCRITORES

Escritores debruçam sobre delírios de aguço

“Amolados” raciocínios, prazeres plurais!

“Enamora” as letras e constrói ‘famílias’ tais.

Uma escrita que busca seu próprio apuço.

Um escritor, às vezes, sucumbe seu próprio eu,

Para elevar à margem o escondido tu.

E transforma um pobre nu,

“Vestindo-o” de “púrpuras” ao rumo do apogeu.

Quem escreve pensa por multidões,

“Viaja” entre nações,

Sem discriminar gostos ou alucinações.

Há uma entrega à escrita

E em seu poro crepita

Fazer da letra uma valiosa “pepita”.

Quem escreve, constantemente “engravida”,

E “pare” histórias de vida

Que “amamenta” em seu ‘peito rijo’,

Mas farto.

Sua cria trata com carinho

E entrega ao “ninho”

Das tuas mãos

E como um passarinho,

“Plana” em ventos sãos.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 10/06/2020
Código do texto: T6973737
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