FORÇA & HONRA - Poema 11: INVEJA MATA
A inveja está em todos os homens, sem distinção! Lucan não desejava ser apenas oficial do Rei da Inglaterra, mais ter poder além do limite. Seus olhos fitam a capa, e para si vou buscar, é aí que veio a intervenção. Talvez ainda tenha um acerto de contas entre Lucan e Marcus no futuro da história.

Sempre afastado e quieto,
Lucan Wool se mantém,
Observando a capa,
Que o Rei dera de presente.

A inveja era viva!
Seu desejo de querer mais…
Que liderar as tropas inglesas,
Sendo um ofício apenas.

Sorrateiro se chegou,
Como uma cobra rasteira.
No objeto tocou,
Quase que sentindo o poder que lampeja.

O jovem Marcus percebeu,
E de alto e bom som,
Anunciou o roubo,
Com toda a sua esperteza.

Desembainhou a espada,
Pronto para lutar!
Sem deixar barato,
O amado de vitória veia a sacar…

A sua brilhante laminada,
Que fora de seus ancestrais,
Duelando por toda parte,
Alguém iria se machucar.

Um golpe de esquerda,
Rasgou uma parte da roupa.
Mas não feriu o oficial,
Nem mesmo o sangue de suas veias.

Entretanto, a pouco mais acima da cintura,
 Um corte tinha sido feito.
Era Marcus que caia,
Como folha ao vento.

A briga termina,
Antes do golpe de misericórdia.
Os demais evitaram,
A tragédia por uma degola.

PRÓXIMO POEMA: A TRISTEZA DO REI INGLÊS
Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 10/06/2020
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