VERSOS

Sentados em cadeira de balanço

rimam todas as idades com seus cantos,

rodopiam lembranças e despertam no agora,

beijam a lua adormecendo o sol,

contemplam os mares e sopram amores,

entristecem com os injustos e gritam

rufando tambores e ensurdecendo o medo,

culpam o tempo e inocentam a vida,

morrem e nascem todos os dias.

São Versos, sempre Versos

que balançam na rede da poesia.