Rompendo a Quarentena

Hoje é domingo e vou te desafiar.

Vamos sair da quarentena?

Voar nas asas desse poema?

Sem de casa sair?

Nem causar problemas?

Basta por um minuto relembrar.

Deixar-se conduzir, imaginar.

Viajaremos a vários lugares, vamos lá?

Pra começar, sabe aquele dia?

Que trouxe muita alegria.

No restaurante, em ótimas companhias.

Daqui sinto os cheiros.

Das comidas, dos perfumes.

Ouço os risos, o barulho.

Vejo a movimentação.

Tem muita empolgação.

Numa mesa, comemoração.

Em outras, bons papos e diversão.

Como foi bom, como é bom poder lembrar.

Também não esqueço daquele passeio.

Sol, praia, companhias.

Nossa, por aqui vou ficar mais tempo.

Há muito pra se deliciar.

Nesse passeio à beira-mar.

Muita gente, muitos sorrisos.

Barcos à vela a desfilar.

Coloco meu chapéu,

uma barraca,

uma boa bebida.

Tudo na medida.

Isso que é vida.

E aquele show?

Foi tudo de bom.

Chego a sentir a pressão nos ouvidos.

Causada pelos decibéis do som.

Meu cantor favorito.

Minhas músicas preferidas.

Nossa, foi muita emoção.

Pisadas nos pés, alguns empurrões.

Faz parte do momento.

Vale mesmo é a curtição.

Os machucados depois veremos.

Quero é viver este momento.

Hum, mas ainda falta falar.

Daquela viagem de férias.

Hotel, restaurantes, piscinas.

Pratos exóticos.

Pra se desfazer dos momentos tóxicos.

E não ficar meio neurótico.

Uma suíte confortável.

Passeios por pontos turísticos.

Fotos, selfies, muita exibição.

Enchendo a time line.

Caminhadas por ruas antigas.

Casarões, histórias, memórias.

Como foi bom retornar.

E tudo novamente vivenciar.

Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 07/06/2020
Reeditado em 15/06/2020
Código do texto: T6970170
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