O que se escreve sozinho
canto a voz colorida da tela
das tardes quentes de longas tranças
mil girassóis cabem dentro da mão
como um vento curioso
sangrando a morte em gritos largos
há na dor um brilho que cega
no dourado em contraste com as horas
que perseguem sem trégua
o frio turva
a morte espera na rua
tudo que sou quebra-se em mil espelhos
atrás da porta o vazio me recebe
em murmúrios cálidos
arranhando a tristeza com lágrimas
chorando o vazio
no mais obstinado poema
rompe em pedaços
na sola do sapato de alguém...
canto a voz colorida da tela
das tardes quentes de longas tranças
mil girassóis cabem dentro da mão
como um vento curioso
sangrando a morte em gritos largos
há na dor um brilho que cega
no dourado em contraste com as horas
que perseguem sem trégua
o frio turva
a morte espera na rua
tudo que sou quebra-se em mil espelhos
atrás da porta o vazio me recebe
em murmúrios cálidos
arranhando a tristeza com lágrimas
chorando o vazio
no mais obstinado poema
rompe em pedaços
na sola do sapato de alguém...