O GUARDIÃO
Jack, o guardião, exclamou:
Deram-me a ‘chave do amor’!
Guardá-lo-ei, dos povos sedentos,
Que buscam proventos
Fingindo amor.
Jack acrescentou:
Deram-me poder!
Vejo o coração por dentro
Mesmo antes d’ele bater.
Amor, não poderá me pedir,
Aquele que o coração não expandir
Para recebê-lo e repartir
Com a mesma intensidade!
Muitos querem amor,
Mas poucos cultivam a “flor”
Que o embeleza!
Portanto, guardarei o amor,
E observarei a “flor”
Até que eu veja
O seu desabrochar.
Sou Jack, o guardião!
Procurando um coração
Que mereça amor.
Ênio Azevedo