Lei da Atração

Você sabe que esse rio não é raso,

Que não é coisa do acaso…

É do ocaso e do nascente.

O vento cruzou nossa direção,

Fomos postos na mesma mão…

Dessas águas correntes.

O que dizer dessa química?

Só pode ser mímica…

Dos poemas eróticos dos deuses.

Além de cada artéria,

Muito, muito além da matéria…

Tudo isso deu-se.

Seríamos bruxo e bruxa?

É feitiço, gravidade que nos puxa,

Ou outra força nos atrai?

Afã, um do outro é fã,

Um Isaac Newton, outro a maçã...

Que na cabeça cai.

Você sabe que esse rio não é raso,

Que não é coisa do acaso…

É do ocaso e do nascente.

O vento cruzou nossa direção,

Fomos postos na mesma mão…

Dessas águas correntes.

É mística, mítica essa ânsia,

Orgasmos a distância…

E outros feitos não humanos.

Cê sabe que quando a gente se toca

No vácuo algo evoca…

Coisas de outro plano.

O fio condutor do cosmo nos conecta

Extrai o néctar…

Profundo como um ritual Ketu.

É sina, sinergia,

Essa troca de energia…

Dos nossos corpos pretos.