QUANDO ME "FODE" A INSPIRAÇÃO
No meu véu tecido de ignorância
sigo as rendas da imperfeição
sentindo nas falhas a abundância
do quão ilusórias foram minhas mãos.
Tendo na mente divisórias estampas
recrio nas cores o que nada sei
assinando abaixo a minha desonra
pondo a deriva o que mal expressei.
E se um dia achada numa ilha deserta
transcrevendo esses versos de merda
na qual a poética pouco sobressai...
Há de morrer comigo os lírios...
enraizados na parede do meu eu-lírico
assim decretando que não escreverei mais!
- Francielly Fernandes
- 06/06/2020
No meu véu tecido de ignorância
sigo as rendas da imperfeição
sentindo nas falhas a abundância
do quão ilusórias foram minhas mãos.
Tendo na mente divisórias estampas
recrio nas cores o que nada sei
assinando abaixo a minha desonra
pondo a deriva o que mal expressei.
E se um dia achada numa ilha deserta
transcrevendo esses versos de merda
na qual a poética pouco sobressai...
Há de morrer comigo os lírios...
enraizados na parede do meu eu-lírico
assim decretando que não escreverei mais!
- Francielly Fernandes
- 06/06/2020