Poema Noite Sombria

Mais uma noite sombria se aproxima,

Inspirando e fascinando o poeta.

O barulho do vento em sinuosas curvas

Penetra pela janela em ruídos arrepiantes.

Escuto os sons da noite,

De animais noturnos dando vida

Ao silêncio da rua.

Admiro pela janela a lua,

Sempre imponente e luminosa

Observo está noite sombria.

No alto da árvore, admiro uma coruja a me observar

Sempre atenta aos meus movimentos

Com seu olhar penetrante e ameaçador

Cercada de lendas e supertiçôes .

Nesta noite fria e sombria,

Apenas o silêncio me faz companhia,

Junto a uma taça de vinho.

Chega a madrugada,

Escuto uivados horripilante

Talvez dos cachorros ou lobos.

Admito ter visto bruxas voando,

Rumo ao infinito.

Pobre poeta,

Vendo coisas que não existem

Nesta noite sombria,

Com seus seres noturnos

Sou envolvido em pura magia.

Depois de uma noite escaldante de medo e alucinações

Sonho com a morena menina

Em busca de inspiração e sono.

Outro dia vem surgindo ao horizonte,

Deixando para trás está noite de delírios

Mais uma vez não passou de um sonho.

De uma noite sombria .

O Amante das Palavras
Enviado por O Amante das Palavras em 05/06/2020
Código do texto: T6968621
Classificação de conteúdo: seguro