FORÇA & HONRA - Poema 7: BATALHA DE CULLODEN
Marcus não deixa de pensar em Vitória, nem por um instante. A tristeza vinha voluntariamente dentro de si. Com a carta nas mãos solicita audiência com o Rei, e até que isso aconteça, perambula nas lembranças históricas do passado: A batalha.
Cavalgando até o Castelo Escocês,
Marcus não parava de se ausentar,
Da imagem a torturar,
Como espada a dor lhe causar.
E nada do que fizesse,
O deixaria feliz, nem mesmo,
Estando neste momento,
No lugar, que o viu sorrir.
Era somente em Vitória,
A dama inglesa,
Sua fonte de inspiração,
Enquanto conflitava com a certeza.
Ou incerteza sua,
De nunca poder amá-la,
Da maneira apropriada,
E sincera nas madrugadas.
Por fim, se viu tomado de tristeza,
Chegando mais próximo de si,
Entrou no belo Castelo,
A de Inverness Castle.
Com a carta em suas mãos,
Solicitou audiência,
Para entregá-la,
Com paz e consciência.
Perambulando em seu universo,
Quis ficar com seus tormentos,
Lembrou-se da batalha,
E como muitos morreram.
No pântano de Culloden.
Perto de Inverness!
O violento e sangrento,
Deixou marcas e esquecimento.
Isso foi a verdade,
Contada das profundezas do ser!
Os Jacobitas derrotados,
Pelos Ingleses em 1746.
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