Poema Geral

O horizonte cego

Das casas fechadas

Tinha chovido

Na areia molhada.

Tudo eternizado

No âmbar fechado

Do olho noturno

Das mudas sacadas.

O tempo enredado

Nas folhagens calmas

Não havia drama

Não havia nada.

Só o óxido desvelado

Da terra florescida

Brilhava em trinados

No horizonte cego

Posto que inventado.

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 16/10/2007
Reeditado em 07/03/2008
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