Poema Geral
O horizonte cego
Das casas fechadas
Tinha chovido
Na areia molhada.
Tudo eternizado
No âmbar fechado
Do olho noturno
Das mudas sacadas.
O tempo enredado
Nas folhagens calmas
Não havia drama
Não havia nada.
Só o óxido desvelado
Da terra florescida
Brilhava em trinados
No horizonte cego
Posto que inventado.