Fidedigno...
Eu no meio das minhas dúvidas
No meio da minha bagunça
Ei de questionar-me?
Ah! Como ei...
Ei de perguntar tudo
De descobrir tudo
Ah! Como é sublime o despertar
Perante aos olhos
Como salta no peito o coração
Fascina-me com teus modos
E alinha-me com teus pensamentos
Assim sem qualquer esforço
Simplesmente me vou
Diante da chuva
A andar sobre as poças d’água
E de repente você me puxa
Para de baixo do seu guarda chuva
A fim de me proteger
Do gelar daquelas gotas
E eu no meio das minhas dúvidas
O que fazer agora?
Ficar ou correr na chuva?
O tempo para... Esgota-se...
E tudo é colocado pra fora
E o que antes estava represado
Agora estoura...
Sem gestos ou palavras
Apenas conscientização
Confirmação...
A certeza de uma ação
E no meio da minha bagunça
Tudo se encontra
Tudo se arruma
E o meu questionar?
Agora é irrelevante