FORÇA & HONRA - POEMA 4 - A PARTIDA
Não sabendo se irá voltar para o último encontro, Marcus vai antes de partir observar Vitória. Vendo que não notara, resolve ir descansar. Mas, a verdade é sofrida, e ela (Vitória) sabia o que tinha visto no rosto de Marcus. Ele viaja!
A noite vem ao meu estado,Estado de falta de luz!
E não me contive...tive necessidade,
De senti-la por mais uma vez.
Eis que do alta da torre,
Eu a observei…
Intocada pela natureza,
Um mar que nunca naveguei.
Pensa que sou como ela,
Mas não há revelação a aguentar,
A mentira fora do ser,
Quando um dia se revelar.
Procuro apenas tecer o olhar,
Esperando os seus!
Contudo, quem notará,
Um homem feito eu?
Recolhi-me para descansar,
Pois a viagem me aguardava.
Tenho um longo caminho,
Neste mar que não acalma.
Sim, não pode deixar,
De ver em sua face,
A tristeza existente,
Por meio de seu ato de se calar.
Assim, pensava a querida Vitória,
Ao se direcionar ao seus aposentos,
E ansiosamente consigo,
Detestando a união por inteiro!
O navio toma seu rumo,
Ao país escocês.
Não poderia se despedir,
Pelo amor a qual abandonara de vez.
Esperava voltar logo
Só não sabia quando.
Seria até tarde demais,
O último encontro.
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