FORÇA & HONRA - POEMA 4 - A PARTIDA
Não sabendo se irá voltar para o último encontro, Marcus vai antes de partir observar Vitória. Vendo que não notara, resolve ir descansar. Mas, a verdade é sofrida, e ela (Vitória) sabia o que tinha visto no rosto de Marcus. Ele viaja!
 
A noite vem ao meu estado,
Estado de falta de luz!
E não me contive...tive necessidade,
De senti-la por mais uma vez.

Eis que do alta da torre,
Eu a observei…
Intocada pela natureza,
Um mar que nunca naveguei.

Pensa que sou como ela,
Mas não há revelação a aguentar,
A mentira fora do ser,
Quando um dia se revelar.

Procuro apenas tecer o olhar,
Esperando os seus!
Contudo, quem notará,
Um homem feito eu?

Recolhi-me para descansar,
Pois a viagem me aguardava.
Tenho um longo caminho,
Neste mar que não acalma.

Sim, não pode deixar,
De ver em sua face,
A tristeza existente,
Por meio de seu ato de se calar.

Assim, pensava a querida Vitória,
Ao se direcionar ao seus aposentos,
E ansiosamente consigo,
Detestando a união por inteiro!

O navio toma seu rumo,
Ao país escocês.
Não poderia se despedir,
Pelo amor a qual abandonara de vez.

Esperava voltar logo
Só não sabia quando.
Seria até tarde demais,
O último encontro.

PRÓXIMO POEMA: O CORTEJAR DO DUQUE
Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 01/06/2020
Código do texto: T6964667
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