PANDEMIA

PANDEMIA

No café da manhã pandemia

E o pão mia

No almoço pandemia

E a comida esfria

No jantar pandemia

E lá se foi o dia

Ao deitar pandemia

E a coberta fria

Ao dormir sonha pandemia

Que vira pesadelo e arrepia

E a vida da mais valia

Da lugar a barbaria

E vira pandemônio

E não poesia

No menos Brasil

E mais Brasília

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 01/06/2020
Reeditado em 01/06/2020
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