SONHOS E SONOS
Percorri a noite nebulosa da insônia
Nas asas mortíferas da morte
Na insanidade da imaginação insana
Encontrei os meus sonhos perdidos
Mergulhados no mais profundo sono
Oh! Quanto tempo perdido.
Perdido em busca de ilusões
Em busca de fantasias
De um homem que não adolesceu
E sim, adormeceu no passado.
Hoje este homem vive atormentado
Pelos fantasmas dos remorsos
Pura vida de sonhos mortos
E sonos moribundos
Realidade putrefata
Da vida morta do alter-ego
Não sei se sou eu
Esta pessoa que carrego
Encarnada em minhas entranhas
Não sei se é minha essa voz
Que se expande ao vento
Proferida por uma boca
Que faz parte de um corpo físico
Que nem mesmo sei se é meu
Sei que são meus
Somente os sonhos
Que se transformam em pesadelos
E o sono que me abandona
Nas noites nebulosas de insônia