Na quarentena/ A pandemia
Os peixes nadam de lá para cá, mergulham e emergem, nada ver de anormal
Os braços( os galhos) das árvores abraçam o vento
De cachos desabrocham a florada
Vem a lua branquear a noite
O macro está no micro
O vento soprou a alegria, deu um grito de satisfação
Um dia chuvoso, cinza, mas uma aquarela pinta o arco íris
O mar, ele está ali, imenso, às vezes faz barulho, em outra silencia
Tantas belezas se encontram na Natureza
Vem uma pandemia e trás a quarentena, mas a Terra não parou, foi só a vida a se renovar
Rosemary Borges Xavier