O Sonho
 
Sonhei um sonho.
Só um ninho.
Soninho à toa como sempre tenho.
...tomei o ovo que caíra eclodido.
Pintainho cheio de pus... Pena!
Pus eu na palma da mão
aquilo que seria germinado:
O novo.
 
A mão envolvia o turvo:
enigmática origem de vida.
 
O calor da mão fez circular o sangue.
Era mais que gema.
Era mais que sangue.
Pena surgiu.
Movimento lento... E jaz, pássaro cantante.
 
Era o sonho que sonhei.
 

Pássaros chilreavam no beiral da janela do quarto.

 
Leonardo Lisbôa
Caderno da Senectude
 
Direitos do texto e foto
reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998.
 
 
 
Gosta de Poesias e Crônicas?
Siga Então:

 
 
_ POETAR_
https://www.facebook.com/PoetarPoesiaArte/
http://www.leonardolisboa.recantodasletras.com.br/
https://www.instagram.com/laocoonte2/
@leobcena
 
#poetarfacebook      #leonardolisboarecantodasletras  # @leobcena
 
 
 
 
ESCREVA PARA O AUTOR:     
conversandocomoautor@gmail.com
 
Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 29/05/2020
Código do texto: T6961879
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.